Talvez a mais sólida ponte dos romanos, da qual ainda existem ruínas bem conservadas, é a do Diabo, em Martorell, Espanha, sobre o rio Llobregat, construída em 219 a.C.
Ponte de Alcântara, Toledo, Espanha
Foto: Wikipédia, foto tirada em 2006
Os arcos foram usados pela primeira vez no Império Romano, para a construção de pontes e aquedutos, e até hoje ainda podemos ver estas construções. Também foram os Romanos os primeiros a usar o cimento, o que permitiu uma melhor sustentação em suas obras. Após a era Romana, o tijolo e a argamassa foi aos poucos substituindo a tecnologia do cimento.
Construída no ano 106 pelos Romanos, a Ponte de Alcântara tem 194m de comprimento, 8m de largura e 71m de altura.
Das pontes em arco, os Romanos aperfeiçoaram as técnicas e realizaram projetos incríveis e duradouros, nunca antes visto, as magníficas “obras de arte” em formas de pontes perduram até os dias de hoje, como a Pons Aelius, (134 a.C), onde teria sido usada pozzolana** (uma espécie de cimento que mantém a resistência mesmo submerso) hoje conhecida como Ponte Sant Angelo, (com mais de dois mil anos de existência) sobre o Rio Tibre e a Ponte de Alcantara-Toledo, Espanha.
** Pozzolana, nome derivado da cidade italiana de Pozzuoli, nas imediações do Vesúvio, onde é encontrada em cinzas vulcânicas – conhecidas por cinzas pozolânicas. Na sua origem as pozolanas são rochas de origem vulcânicas, constituídos por uma mistura quase homogênea de materiais argilosos, e areias. A pozolana é um dos componentes do cimento utilizada na preparação de argamassas pozolânicas, misturada com água e cal hidratada, melhorando as características cimentantes e permitindo a sua utilização dentro de água.
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